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Literatura infantil: mercado continua em crescimento

 


Narrativas como “O patinho feio”, “A pequena sereia” e “O soldadinho de chumbo” encantaram gerações, transcenderam fronteiras culturais e inspiraram adaptações em diversas formas. O seu mentor foi o escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, nascido a 2 de abril de 1805, facto que fez com que se celebre anualmente a efeméride do Dia Mundial do Livro Infantil.
Pese as inúmeras dificuldades na infância e ter sido inicialmente mal recebido pela crítica, Andersen perseverou na sua paixão pela escrita, com uma habilidade para combinar elementos fantásticos com temas como o amor, a esperança e a aceitação, tornando as suas histórias cativantes para leitores de todas as idades, captando a essência da condição humana que lhe garantiu um lugar de destaque na literatura mundial.
Um dos dados mais interessantes sobre este mercado é que a literatura infantil e juvenil foi a mais vendida em 2022 em Portugal – representando 33,9% do mercado livreiro. Seguiram-se os livros de não-ficção (31,6%), os de ficção (31,3%) e as campanhas/exclusivos (3,2%).
Em 2023, segundo as estatísticas das Goodreads e Amazon, foram os romances e livros poéticos dedicados a jovens adultos os mais vendidos.
“O príncipe nabo”, de Ilse Losa, e a obra de teatro “Os piratas”, de Manuel António Pina, estão reiteradamente no top das livrarias nacionais – fazem parte do Plano Nacional de Leitura.


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