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AS MINHAS LEITURAS: "Paris é uma festa" de Ernest Hemingway

Livros com gipsofila

Ficha do Livro

Autor: Ernest Hemingway
Título Original: A moveable feast
Edições: Livros do Brasil
Nº de Págs.: 168
Coleção: Dois Mundos
Ano de Edição: 2014
Classificação: Romance
Sinopse: Em 1921, um jovem Ernest Hemingway chega a Paris decidido a abandonar o jornalismo e a iniciar carreira como escritor. De bolsos vazios e com a cabeça povoada de sonhos, percorre as ruas de uma cidade vibrante nos dias de pós-Primeira Guerra Mundial, senta-se nos seus cafés para escrever, recolhe-se em retiros apaixonados com a sua primeira mulher, Hadley, e partilha aprendizagens e aventuras com algumas das mais fulgurantes figuras do panorama literário da época, como Ezra Pound, F. Scott Fitzgerald ou a madrinha desta - por si apelidada - «geração perdida», Gertrud Stein. Situada entre a crónica e o romance, Paris é uma Festa é a memória destes anos e a obra mais pessoal e reveladora de Hemingway. Deixada inacabada pelo autor, seria publicada postumamente, em 1964.


Comentário
Gostei muito de ler as impressões da vida do autor em Paris, por alturas da segunda década do séc.XX. Para além da convivência com outros grandes artistas, gostei muito de conhecer a livraria Shakespeare & Company onde se podia alugar livros (pág.33 e ss.), de conhecer a gente do Sena: os livreiros e os pescadores (pág.37 e ss.), de ver preterido o vício das corridas de cavalos pelo ciclismo, desporto em ascensão (pág.54 e ss.), de reconhecer a importância dos cafés com esplanada na vida dos parisienses (pág.79).
Acho particularmente curiosa a evolução da moeda, ou o valor do dinheiro, já que naquela altura Ernest Hemingway considerava-se pobre mas conseguia viajar bastante e passar algumas temporadas fora de casa!!! Como é que era possível? 😅
Recomendo a sua leitura. 😉


Citações

"Paris é imortal e as recordações das pessoas que lá vivem diferem de umas para as outras. Acabamos sempre por voltar, sejamos nós quem formos, ou mude Paris no que mudar, ou sejam quais forem as dificuldades ou as facilidades que, ao regressarmos, se nos deparem. Paris vale sempre a pena, pois somos sempre compensados de tudo o que lhe tivermos dado. Mas Paris era assim nos velhos tempos em que nós éramos muito pobres e muito felizes." {pág. 166}



Referências
📌 Sobre o autor Ernest Hemingway na Wikipedia.


Desafio Literário:
📚 Escapadela Literária 2024 na categoria «Livro devorado em 3 dias»
📚 Mant'Anual 2024 na categoria «Título que contenha um verbo».
📚 Bingo Profissão do Herói 2024 na categoria «Escritor».