Ao longo de dezasseis anos, Angela Merkel assumiu a responsabilidade pelos destinos da Alemanha. As suas ações e o seu modo de estar deixaram uma marca indelével na política alemã, europeia e internacional. Nas suas memórias, lança um olhar retrospetivo sobre uma vida passada entre duas Alemanhas diferentes: até 1990 na República Democrática Alemã, e, desde então, na Alemanha reunificada.
Angela Merkel, chanceler da República Federal da Alemanha de 2005 a 2021, foi a primeira mulher a alcançar o cargo de maior poder que o país tem para oferecer. Nasceu em Hamburgo em 1954 e cresceu na RDA, onde estudou Física e se doutorou em Ciências Naturais, e, em 1990, foi eleita deputada do Parlamento alemão. De 1991 a 1994, foi ministra da Mulher e da Juventude; de 1994 a 1998, ministra do Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear; de 2000 a 2018, presidente da União Democrata Cristã da Alemanha. Em 2021, anunciou o fim da sua carreira política ativa.
Sinopse: A noite de Natal, mágica, sagrada, propícia ao raro encontro entre o eterno e o temporal, convidativa a um passeio pelo reino da poesia e de todas as coisas que se movem entre o Céu e a Terra. Ao quarto de Cecilie, onde uma grave doença a mantém acamada, esta noite, intensamente povoada por vozes e aromas familiares, chega pelas asas da sua imaginação, fortes e céleres, quase tão imateriais quanto as de Ariel, o anjo que a visita. No limiar da puberdade, Cecilie reflete ainda o brilho primordial do espanto que emana dos jardins da infância e faz fluir o diálogo com Ariel, com o mundo do outro lado do espelho. Acompanhada pelo anjo viaja numa "teodisseia" que, à luz da maiêutica socrática, faz a travessia das sendas labirínticas da incessante curiosidade perante os segredos da vida e do cosmo e assoma a uma invulgar proximidade com o mistério da criação. Um livro premiado que vem reconciliar a profundidade e a alegria.
Comentário
Gostei muito de ler este livro! É reconfortante termos um anjo ao nosso lado quando estamos prestes a morrer... lembra-me algumas cenas do filme "City of Angels". O diálogo travado entre a personagem principal Cecilie e o anjo Ariel é rico em questões metafísicas. Aqui eu senti leveza ao encarar a doença terminal. De facto, o fim da vida é uma passagem para o outro lado do espelho... a Cecilie continua a viver num outro estado... é interessante essa perspetiva.
Obviamente a família sofre bastante com a doença desta menina, mas o foco do autor é outro.
Escolhi este livro para o desafio de Natal porque a ação começa exatamente na véspera de Natal e também porque senti muito amor, carinho e esperança em todas as palavras; no fundo não estamos sozinhos nas nossas adversidades, há sempre alguém que nos acompanha e vigia. 😇
A foto da capa é bonita, mas eu iria gostar mais de neve em vez das folhas secas.
A escritora Alice Vieira Gerardo Santos / Global Imagens (arquivo)
A celebrar 45 anos de obra literária, a escritora Alice Vieira é homenageada, este sábado, no Norte do país. Haverá uma tertúlia, uma exposição e a peça de teatro "Rosa, minha irmã Rosa", a partir do primeiro livro de Alice Vieira, publicado há precisamente 45 anos. A iniciativa é do projeto Retratos Contados.
Em declarações à TSF, o responsável Nelson Mateus destaca a importância do primeiro título de Alice Vieira, que sobe ao palco esta noite. "A Rosa foi o primeiro livro da Alice, segundo a conversa da Alice Vieira nem sequer era para ser livro, eram umas páginas que ela começou a escrever com os filhos para eles estarem entretidos nas férias. Só que, entretanto, o marido da Alice, Mário Castrim, compilou os textos, mandou-os para uma editora e é um livro que é um sucesso e que já vai na 34.ª edição", explica à TSF Nelson Mateus.
Quase a terminar um ano que continua a desafiar a premissa da racionalidade humana, voltamos a nossa atenção para os animais. Especialmente aqueles que se habituaram a estar perto de nós, humanos, mesmo quando desmentimos essa promessa de humanidade. Toleram pacientemente os nossos defeitos, enchem de alegria as nossas famílias, são amigos inseparáveis das crianças e a companhia dos mais idosos.
Todos temos livros que nos marcam. Seja pela história, pelas personagens ou pela altura da vida em que são lidos.
Com os escritores não é diferente e, nesse sentido, 28 escritores de língua portuguesa partilham com os leitores quais foram as obras literárias que mais os marcaram, num livro editado pela Tinta-da-China, cujos direitos revertem a favor do Mbongi 67, um coletivo artístico da Damaia.
“O que leem os escritores” chega às livrarias no dia 28 de novembro e é uma “carta de amor aos livros” e uma “ode à leitura e às histórias que nos formam”.
O livro nasceu de um desafio lançado pela editora aos autores que publica, para escreverem um texto original sobre um livro que os tenha marcado: aquele a que voltam várias vezes, aquele que os fez descobrir a leitura, aquele que os acompanhou numa viagem especial ou aquele que nunca lhes saiu da cabeça, por exemplo.
O resultado foi um conjunto de textos originais de escritores portugueses e brasileiros, entre os quais se contam A.M. Pires Cabral, Dulce Maria Cardoso, Gustavo Pacheco, Luísa Costa Gomes, Margarida Vale de Gato, Rosa Oliveira ou Rui Cardoso Martins.
Andreia Faria, Antonio Prata, Catarina Gomes, Eliane Robert Moraes, Francisco Bosco, Giovana Madalosso, Natalia Timerman, Paulo Scott, Pedro Mexia, Raquel Nobre Guerra, Ruy Castro, Tati Bernardi, Tatiana Faia, Tiago Ferro e Valério Romão são outros autores que assinam a obra.
A jornalista Ana França, o fotógrafo e artista visual Daniel Blaufuks, a cantora Marta Hugon, o dramaturgo José Maria Vieira Mendes, o político e historiador Rui Tavares e o ator e humorista Gregorio Duvivier são os nomes que completam a lista.
Sinopse: Apologista de valores humanitários essenciais à estrutura das sociedades Tamaro levanta o véu aos problemas da emigração ilegal. Em Um País Para Lá do Azul do Céu quatro histórias de sofrimento cruzam-se num olhar agudo e incisivo sobre comportamentos de xenofobia, desenraízamento social e exclusão a todos os níveis. Neste seu novo livro Susanna Tamaro revela-nos o ponto de vista dos mais fracos, oprimidos e vítimas das adversidades da vida. Indefesos e sem qualquer poder reivindicativo geram sentimentos de frustração, impotência e ansiedade. Uma obra que nos alerta para a forma como lidamos com os mais desprotegidos e que apela à consciência colectiva dos governantes de todo o mundo.
Comentário
Nesta época natalícia somos chamados à solidariedade e interajuda com os mais frágeis e desfavorecidos da sociedade. Estas quatro histórias poderiam ser bons exemplos disso, mas não são. Como a autora Susanna Tamaro afirma: «há muitas tragédias que são devidas a falhas de comunicação». O flagelo das guerrilhas nos países de origem e a falta de condições de vida são dois dos motivos que levam homens e mulheres a migrar para outros países. Não é preciso exemplificar porque, infelizmente, ainda se vê por todo o mundo situações dessas.
Este é um livro que dói! É um livro que faz-nos recordar que é necessário combater sempre a indiferença pelo outro, que é necessário ajudar sempre o outro. Nós somos todos humanos, somos iguais, temos um coração que sente. Para quê tanto sofrimento?
Susanna Tamaro é uma das minhas autoras favoritas. Recomendo a leitura da sua obra!
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Sinopse: Se há livros que se tornam verdadeiros companheiros de crescimento para pais e filhos, este é um deles. Aqui, as frases enchem-nos o coração, abrem caminho para uma gargalhada… E, às vezes, um rio pequenino nasce nos nossos olhos, mesmo se estivermos a sorrir.
A Primeira Vez que Eu Nasci retrata cinquenta momentos inesquecíveis para pais e filhos, do nascimento à idade adulta. Com ilustrações tão simples quanto expressivas, vemos uma menina crescer e viver as coisas pela primeira vez, enquanto o mundo se revela à sua volta.
Comentário
Ganhei este livro num passatempo do Sapo Lifestyle e fiquei encantada pelas palavras e pelas imagens. Desde que sou mãe valorizo ainda mais as primeiras vezes, e há tantas primeiras vezes como mãe e tantas primeiras vezes do meu filho! 😊 Revi-me nesses momentos descritos no livro que me trouxeram boas recordações. E lê-lo nesta altura, especificamente para o desafio de Natal, é um miminho que sabe muito bem. 💚 Recomendo!