Portal da Literatura: livros em destaque

 


A Irmã da Lua: A História de Tiggy – As Sete Irmãs

Com pouco mais do que vinte anos, Tiggy D’Aplièse é subitamente abalada pela morte do pai, o misterioso multimilionário Pa Salt que a adotou. A precisar de começar do zero, Tiggy o...

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A Ilha onde as Mulheres Voam

Entre 1903 e 1905, o centeio da ilha de Alicudi foi contaminado por fungos e adquiriu propriedades alucinogénias. Esse centeio foi abundantemente utilizado para fazer pão, a base d...

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Ainda Estou Aqui

Em "Ainda Estou Aqui", Marcelo Rubens Paiva traça uma história dramática da luta da sua família pela verdade. Eunice Paiva é uma mulher de muitas vidas. Casada com o deputado Ru...

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Reencontro

Uma obra-prima sobre o que é, verdadeiramente, a amizade. Uma história extraordinária. Alemanha, 1932. Enquanto o mundo vislumbra no horizonte as primeiras sombras do nazismo, doi...

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ALA D

Amy Brenner, estudante de medicina, prepara-se para passar a noite numa ala psiquiátrica fechada. Há muito que adia o turno noturno obrigatório na Ala D e tem razões concretas para...

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Água Viva

«Na minha noite idolatro o sentido secreto do mundo. Boca e língua. E um cavalo solto de uma força livre. Guardo-lhe o casco em amoroso fetichismo. Na minha funda noite sopra um lo...

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Fomos mais do que um erro

No final de contas, é melhor nada do que só metade. Quando Benedita chega à Herdade do Aragão, acompanhada pelo namorado que se prepara para fechar um grande negócio, está longe d...

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Não Incomodar

Quinn Alexander cometeu um crime impensável. Para evitar passar a vida na prisão, foge. Deixa para trás a sua casa, o seu trabalho e a sua família. Pega no passaporte e ruma à fron...

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A vida em nós

O que significa ser cristão hoje; até onde vão os domínios da fé ou os limites da esperança; o que significam a alegria, a família, a velhice, o amor e a amizade, a imperfeição do ...

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Os maratonistas da leitura: ler muito ou ler bem?

 


Partilho este artigo de opinião de João Salazar Braga para o Jornal Expresso: «Os maratonistas da leitura: ler muito ou ler bem?» 👇

"(...) A leitura tornou-se num jogo e é dos competitivos. A sua gamificação é real e espera-se que se intensifique, porque convoca constantemente novos leitores, que aparentemente têm mais satisfação em superar os seus próprios números do que em ler um livro sem pressas ou pressões, apenas pelo prazer da leitura, que se quer bem demorado.

Ler deve descansar e não é obrigatoriamente um jogo. Trata-se de uma atividade quase sempre lúdica, que obedece a costumes muito próprios, muitas vezes inaplicáveis a outros passatempos. A perspetiva de acabar o ano com 30 ou 40 livros lidos é maravilhosa, mas a ideia de esses 30 ou 40 livros resultarem de uma obrigação autoimposta é – e permitam-me a tomada de posição – uma grandessíssima chatice: decorre de uma obsessão que, por sua vez, gera uma obrigação contínua, que pesa durante a leitura e que incomoda o leitor que lê para estar verdadeiramente despreocupado."


📚


Aproveito e remeto para outro artigo de opinião, desta vez de Bolívar Torres para O Globo «'Atletas' da leitura: entenda por que maratonas e sprints literários cresceram na pandemia».



📌 Este assunto chamou-me a atenção porque participo em desafios literários. Gosto de aliar o prazer da leitura com os objetivos dos desafios literários, mas não sou obcecada em concluí-los todos. Felizmente, a quantidade de livros por ler na minha estante não é assim tão grande porque tenho conseguido ir lendo com uma certa rotina. Mas aceito e compreendo que para algumas pessoas a leitura se tenha gamificado, talvez por serem mais competitivas e gostarem de desafios, ou simplesmente porque se sentem dessa forma motivadas para ler.
No geral, o alerta dado nestes dois artigos de opinião passa pelo desprazer em ler e pela pressão que esses leitores-maratonistas sentem para cumprir objetivos. Temos de ler, sim, mas com tempo e qualidade. 💝


Primeira Mensagem do Ano



Bom Ano Novo!
Chegou 2025 com mais momentos de leitura! 😄 A meta será igual à do ano anterior: ler 20 livros até ao final do ano, participar em desafios literários e tentar comprar livros para completar as minhas coleções. Ai que bom! 😊 It will be awesome!

💖


 

WOOKACONTECE: "Aqui", a arrebatadora novela gráfica, chega aos cinemas em sintonia com o tempo

 

Capa do livro


    Aqui, do ilustrador e realizador norte-americano Richard McGuire, é um livro que arrebata o leitor pela forma como consegue estender infinitamente o tempo, em camadas sobrepostas de pequenos e grandes momentos, enquadradas numa miríade fascinante de “capturas” da vida, sempre a partir do mesmo ponto de fuga. McGuire, conhecido pelas capas do The New Yorker, dedicou 15 anos a escrever este livro para nos levar dos primórdios da Terra até à extinção da Humanidade, embora não por esta ordem... A abordagem confere uma nova dimensão à narrativa visual, afastando-se da tradicional leitura de cima para baixo e da esquerda para a direita das bandas desenhadas. Também a paleta de cores surpreende com a sua gama de variados tons e texturas, numa interpretação visual da memória e da compreensão humanas da passagem do tempo e, com ele, da finitude da vida.
    Sublimemente imagético, Aqui parecia pedir para ser um filme, e Robert Zemeckis, que sentiu isso mesmo, tomou em mãos a tarefa de dar movimento a essa «meditação sobre o facto de tudo estar constantemente em movimento e de nada ser permanente». Tenha-se em conta que Zemeckis é o mesmíssimo realizador de blockbusters como Regresso ao Futuro ou Forrest Gump, e começa-se a ter uma ideia do que a sua mais recente produção oferece. Todo o filme é contado a partir de um ponto de vista fixo, através de várias épocas. A câmara nunca se move. Mas o que capta e o que cria (neste caso, já com uns pozinhos de magia da Inteligência Artificial) é, no mínimo, surpreendente. O livro, é-o ainda mais.