15 livros que marcaram gerações para ler (ou reler) nas férias

 


Este artigo da MAGG reúne numa lista 15 livros que, de alguma forma, marcaram várias gerações. Ora porque tenham feito (ou ainda façam) parte do Plano Nacional de Leitura, ora porque foram imensamente populares em determinado momento, ora porque são efetivamente clássicos da literatura.




Crónica: "Estar Calado é Fazer Muito Mais Do Que Parece" de Bruno Nogueira

 


Na revista Sábado podemos ler este artigo de Bruno Nogueira que começa assim:
"Custa muito, às vezes até chega a doer no corpo, mas saber estar calado pode ser uma das maiores e mais incompreendidas virtudes dos nossos tempos".

O humorista continua:
"Não perdíamos nada enquanto humanidade se houvesse um subsídio para as pessoas serem incentivadas à difícil mas cada vez mais imprescindível arte de estarem caladas."
***
Um dia uma pessoa minha conhecida olhou para o livro que eu estava a ler e disse: “Já li, odiei. Estás a gostar?” E por acaso estava, mas fiquei tão irritado que aquilo me estragou o prazer de continuar a ler sem estar contaminado por aquela opinião que não foi pedida.



Vale a pena ler e refletir 😉 Basta CLICAR AQUI 👈


Wookacontece: Viagens aos Açores

 No blogue literário da Wook podemos ler este artigo com sugestão de cinco livros que podem ser uma grande inspiração para quem viaja até àquela que se acredita ser a antiga Atlântida:



Nada como o bom e confiável guia de viagem para que nada falhe. Nos Açores nem sempre há rede que nos possa salvar e, como tal, convém ter material analógico à mão, para que não corramos o risco de cometer loucuras.



Nos Açores, uma das principais preocupações é a manutenção do frágil equilíbrio entre o meio ambiente e a ação do homem. O arquipélago é um espaço único no mundo, com algumas paisagens que se pensa terem sobrevivido, por exemplo, à Idade do Gelo. Este livro destina-se precisamente a promover a cidadania ativa para a proteção ambiental.



A incerteza, a contemplação, o isolamento, mas também a vida agarrada pelos cabelos, as paixões ao rubro e a história a borbulhar nas páginas. Vitorino Nemésio fala-nos também de várias tradições açorianas e da vida de trabalho dos pescadores, num retrato da insularidade a que não temos acesso se não através de grandes livros como este.



A diáspora açoriana é aqui abordada por esta jornalista, vencedora do Prémio Pulitzer. E qual é a décima ilha? É precisamente todo o lugar onde existe uma comunidade açoriana de expatriados. Califórnia, Costa Leste, Canadá… a autora apercebe-se ao longo do seu relato que ser açoriano é muito mais um estado de espírito do que a pertença a um lugar.



Neste livro, Joel Neto conta-nos a história de uma criança desaparecida e de um homem que não sente os terramotos. Um mistério inexplicável, metáfora de tanta imaginação, que o acompanha vida fora. Com ecos do mito da Atlântida, a ideia do inescrutável e da ilha enquanto personagem perpassam ao longo de todo este romance, que nos chega com a mestria de um livro pronto a tornar-se um clássico.


Série "Chesapeake Shores"

 


Na sequência da publicação anterior, descobri que esta série de TV "Chesapeake Shores" também foi criada com base nos livros da escritora norte-americana Sherryl Woods. Eu também acompanhei e vi esta série na Netflix, a última temporada saiu o ano passado.
Desta vez o centro da trama não são um grupo de amigas, mas sim a família O'Brien que vive numa pequena cidade em Chesapeake Bay. Mais uma vez a esperança, o amor e a generosidade são as alavancas que fazem a vida avançar. De facto, Sherryl Woods conta histórias que vêm do coração, cheias de otimismo e coragem. Com muita pena minha os seus livros não estão publicados em Portugal. Aconselho a visitar o seu site oficial para ver os 14 livros da coleção.

Site oficial da escritora

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O site Hallmark Channel tem muita informação sobre a série, fotos, vídeos e até jogos! Vale a pena espreitar 😉.


Série "Sweet Magnolias"


Acabei de ver na Netflix esta série baseada nos livros de Sherryl Woods, onde podemos acompanhar três amigas de longa data que se apoiam reciprocamente pelas vicissitudes da vida pessoal e profissional na pequena localidade de Serenity.
É uma série cheia de energia positiva, que transmite muita paz e bondade. Também faz-nos bem ver coisas assim 😊. Partilho a canção de abertura e a letra: 


Nickel Creek - "Destination"
You don't owe me
One more minute of your wasted time
You act like it's all fine.

But all the years I gave you
Thinking you knew that you wanted me
I wanted to believe.

I've gotta make a destination
Find where I'll be loved
This time I've got no hesitation
And I'll be movin' on
(To where I belong)
And I'll be movin' on.

I'm tired of trying
To describe what you will never see
How that we could be.

Gave up and lost her
Now you're looking for a little grace
Well look at my face.

I've gotta make a destination
Find where I'll be loved
This time I've got no hesitation
And I'll be movin' on
(To where I belong)
And I'll be movin' on.

Empty corner gotta keep movin'
Taking hits while you've been missing
Night after night after I hear you.

Say we're solid
But I know we're looking through the cracks
In our little patch.

It isn't hard to leave
Knowing that I'll be getting life on track
Never looking back.

I've gotta make a destination
Find where I'll be loved
This time I've got no hesitation
And I'll be movin' on
(To where I belong)
And I'll be movin'.

__________

Eu sigo esta série desde que saiu a primeira temporada e tenho pena que os livros não estejam publicados cá em Portugal. Após uma curta pesquisa nas livrarias online, só é possível comprar em inglês, francês e espanhol.
Aconselho a visitar o site oficial da escritora Sherryl Woods onde podemos ver todos os 11 livros da série "Sweet Magnolias" 😍.

Site oficial da Autora



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Correio de livros

 
©Livros com gipsofila 

Enviei hoje este livro pelo correio no âmbito da plataforma Winkingbooks 😉.



Wookacontece: Celebrar os Emojis Com Livros

No blogue literário da Wook podemos ler este artigo super sugestivo! O dia 17 de julho é altura para celebrar os emojis que tanto ajudam à comunicação nos tempos que correm. O que começou com apenas alguns pontos e parênteses, hoje é um mundo de sensações!
Os autores deste artigo escolheram alguns livros para celebrar com os respetivos emojis:



😱
É um dos thrillers sensação do ano e não é para menos. As mais de duzentas e setenta páginas deste A Criada voam à nossa frente, tornando todas as tarefas adiáveis perante a urgência que temos em saber o desfecho da história de Millie, Nina e Andy. Qualquer informação é um spoiler, por isso daqui não sairá palavra. A não ser que há pânico real e que os verdadeiros monstros são humanos e não sobrenaturais.




😢
Tristes, foi como ficámos depois de ler o mais recente livro de Djaimilia Pereira de Almeida. Um triste bom, se é que isso é possível. Ou, antes, um triste terno. Há uma Menina e a sua Madrinha, que vivem num espaço rural algures num país banhado pelo Atlântico. A Menina é livre e alegre, mas a Madrinha não gosta que assim seja. À Menina rapidamente lhe tolhem a liberdade e a alegria, querendo-a obediente e triste. Emoldurado por ilustrações de Isabel Baraona, esta é uma pequena grande história sobre, talvez, o que é ser-se uma Menina.




💪🏼
Visitación Salazar é uma mulher de força. Com o seu lenço e um bando de vespas sempre em torno da cabeça, é a salvadora dos mortos. Explicamos. Visitación encontra-se numa zona de fronteira, por onde passam os migrantes que fogem da peste, e é lá que fica o seu Terceiro País, um cemitério para quem morre sem terra, a meio do caminho, corpo muitas vezes abandonado pelos acompanhantes de fuga. Com Visitación cruza-se Angustias Romero, mãe de dois meninos mortos em fuga, guardados numa caixa de sapatos à espera de sepultura. O novo livro da autora de Cai a Noite em Caracas mexe com muita coisa cá dentro, dá-nos uns abanões fortes mas ergue-nos para que sigamos caminho.



🙄
Em Mar Negro, a nossa personagem principal parece estar muito farta do seu emprego, num bar em frente à praia, em plena época balnear. O seu colega de trabalho não ajuda nada a que os dias passem melhor, sempre com brincadeiras parvas. As clientes, meninas queques que nem por um dia sonham o que é trabalhar naquele lugar, dão-lhe náuseas. E até o homem que entrega gelados parece encarregado de lhe dar cabo da paciência. Um dia, algo muito fora do comum acontece naquela praia, e Inês não vai ficar indiferente. A história alterna entre o imprevisível e a construção de uma identidade própria durante a adolescência.




😍
Como é fofo o Ervilhinho! Este é daqueles clássicos para crianças de que os adultos também gostam de ler, e devem fazê-lo. Para se enamorarem destes desenhos deliciosos de um pequeno herói que só quer ser feliz, independentemente de muitas vezes não ter tamanho suficiente para fazer todas as coisas que quer! As dificuldades? Supera-as com humor, criatividade e uma atitude sempre de bem com a vida. Percebemos que este livro vive em casa de muitos pais que conhecemos, que é uma leitura terna que cruza diferentes gerações, entretém, mas sobretudo mostra-nos que a força de vontade é a mãe de muitas conquistas.




🤓
Se a sua intenção é receber a admiração de um grupo de leitores, é só dizer que já leu Proust. Associada a este autor francês está uma carga enorme de elitismo cultural e intelectual. Mas não tem de ser assim. Se encararmos os autores e os seus livros com menos reverência, a sua leitura torna-se mais simples e prazerosa. É o que acontece com este Um Amor de Swann, parte do primeiro volume de Em Busca do Tempo Perdido, que nos retrata o amor de Charles Swann e Odette de Crécy. Encontrará muitas semelhanças com outras produções romanescas: ciúmes, traições, reviravoltas, arroubos de paixão e choros. No entanto, e porque se trata de Proust, qualquer semelhança com a novela das 9 é uma coincidência!



Penguin Magazine: Quem é Taylor Jenkins Reid?



Oito livros escritos, cinco publicados em Portugal.
Os mesmos cinco (Os sete maridos de Evelyn Hugo, Daisy Jones & the Six, Malibu renasce, Carrie Soto está de volta e Amores verdadeiros) transformados em filmes, séries ou a caminho disso. A matemática em torno de Taylor Jenkins Reid é impressionante. E há mais dois números impactantes: tem apenas 39 anos e publicou a primeira obra há dez.

Nunca sonhou ser escritora mas tinha a certeza de uma coisa: queria viver e trabalhar em Hollywood. Durante anos escondeu a sua real ambição mas, neste ponto, já não tem problema em dizer o que pensa e o que deseja. A Penguin Magazine conta-lhe o percurso da autora bestseller, que acaba de editar Amores verdadeiros, igualmente em cena em todos os cinemas portugueses.






Portugal e os Loucos Anos 20

Acabei de ver a série britânica "Downton Abbey" e decidi procurar alguma informação sobre Portugal na época retratada pela dita série.

Deparei-me com este livro "Os Loucos Anos 20 - Diário da Lisboa Boémia", publicado em outubro de 2021, onde a investigadora Paula Gomes Magalhães traça o retrato vivo da mais louca e veloz década de que há memória:

O mundo respirava de alívio. Saída da grande guerra, ao ritmo de charlestons e foxtrots, a Europa vivia um período de otimismo, esperança, progresso e de alguma excentricidade. E Portugal não queria ficar de fora destes loucos anos 20.

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Partilho aqui a entrevista feita pelo SapoLifestyle à autora da obra mencionada acima 👉 «Há 100 anos Lisboa enlouqueceu. Os anos de 1920 reaprenderam a felicidade após a pandemia e a guerra» . Uma ótima entrevista onde podemos ver algumas das imagens presentes no livro:


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Também encontrei e vi a série portuguesa "Vento Norte" (2021), disponível na RTP Play. Um romance histórico, rico em intriga e em drama que nos traz uma visão de um Portugal à beira da Ditadura, em plenos anos loucos, em que tudo parecia possível.
"Vento Norte" conta a história dos Mello, uma família aristocrata do Minho, no início do século XX. Mas, em paralelo, segue também a vida dos seus criados. Tudo se passa nos anos após a Primeira Guerra Mundial, entre 1918 e 1926. Uma história de costumes onde os segredos e as tramas políticas se misturam com amores impossíveis e paixões arrebatadoras.


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É sempre interessante relembrarmos a nossa história! Eu também sinto "saudades" de um tempo que nunca vivi 😊.

 


AS MINHAS LEITURAS: "A Ilha Eterna" de Patrick Smith

Livros com gipsofila


Ficha do Livro

Autor: Patrick Smith
Título Original: Forever Island
Edições: Seleções do Reader's Digest
Nº de Págs.: 90
Coleção: Livros Condensados
Ano de Edição: 1988
Classificação: Romance
Sinopse: Alguns diziam que a Ilha Eterna era a própria região dos Everglades, na Flórida; outros afirmavam que não passava de uma lenda. Para o velho Charlie Jumper, porém, a terra prometida dos Seminolas constituía um legado precioso, tão real como a sua própria casa no pântano do Grande Taxódio e tão verdadeira como a vida agradável que aí vivera com a sua família. Um dia, a paz que reinava no grande pântano foi perturbada: os desbravadores invadiram a terra, derrubando árvores e envenenando e poluindo as lagoas e os rios de água fresca. Charlie procurou lutar com os meios ao seu alcance contra a destruição de tudo quanto amara; quando constatou que os seus esforços eram vãos, assumiu a coragem necessária para procurar a única solução possível.


Comentário
Os índios da América do Norte não tiveram a vida fácil com a chegada do homem branco aos seus territórios. Nesta narrativa, situada provavelmente nos anos 70 do século passado, vemos mais um exemplo da discriminação das minorias étnicas - preocupação constante do autor. É um bom livro, uma boa história para conhecermos um pouco melhor a dinâmica e as rotinas dessas pessoas que conciliam a vida moderna com a vida ancestral.


Referências
📌 Biografia de Patrick Smith na Wikipedia.
📌 Site Oficial do autor aqui.
📌 Seminolas - um grupo indígena da América do Norte [ver info na Wikipedia]




Desafio Literário
📚 Este livro conta para o desafio literário Bingo Profissão do Herói 2023 na categoria "Livre".


Vem aí o cheque-livro!


Jovens nascidos em 2004 e 2005, atenção: vem aí o cheque-livro, uma iniciativa do Ministério da Cultura e da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) para pôr os mais novos a ler. O Governo quer dar a cada jovem que tenha 18 anos feitos em 2023 a “possibilidade de escolher e comprar um livro”.
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Penguin Magazine: Livros nas Férias, o que não é exatamente o mesmo que Livros de Férias

 


Na Penguin Magazine podemos ler este artigo com sugestões de livros interessantes: "(...)nesta época de pausa para respirar, de frente para o mar ou de mala à ilharga a caminho de um destino mais ou menos longínquo, aproveitamos para sugerir títulos de toda a maneira e feitio, montes deles. Títulos e livros que nos podem ajudar a contar lugares de destino, ou que, simplesmente, nos podem sugerir notas, pistas, caminhos por explorar, sobretudo nestes momentos em que temos mais disponibilidade (...)".




Wookacontece: Entrevista a Camilla Läckberg

No blogue literário da Wook temos esta entrevista em vídeo que partilho aqui. Não li nenhum livro desta autora, pois thrillers não são propriamente o meu género, mas gostei muito de a conhecer neste bocadinho.

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«Camilla Läckberg é a rainha do thriller nórdico e a escritora sueca mais lida em todo o mundo, com mais de 30 milhões de livros vendidos, em 60 países. Aproveitando a sua primeira vinda a Portugal, para promover o lançamento da série "Os crimes de Fjällbacka" pela Porto Editora, estivemos à conversa com a autora sobre a sua fantástica carreira literária, as suas paixões e a sua vida.
Veja já a nossa entrevista exclusiva, que comprova a genialidade, a força e o carisma desta surpreendente escritora!»



AS MINHAS LEITURAS: "Mulheres de Branco" de Frank G. Slaughter

Livros com Gipsofila


Ficha do Livro
Autor: Frank G. Slaughter
Título Original: Women in White
Edições: Círculo de Leitores
Nº de Págs.: 350
Ano de Edição: 1977
Classificação: Romance
Sinopse: A visão inigualável dos bastidores, que se tornou a marca registrada do Dr. Frank Slaughter, torna ainda mais devastador o drama de vida ou morte de homens e mulheres para quem não havia vida além do mundo do Centro Médico da Universidade de Biscayne - profissionais apanhados num caleidoscópio de doenças incapacitantes, desconfiança da comunidade e no gráfico flutuante das suas próprias ambições e sonhos ardentes.


Comentário
Antes de mais, vale a pena salientar que Frank Slaughter foi um médico e escritor americano cujos livros venderam em todo o mundo. As suas obras refletem a sua experiência como médico e, por intermédio delas, ele apresentou aos leitores as novas descobertas na medicina e as novas tecnologias médicas.
Depois desta introdução, posso dizer que entrei no universo hospitalar enquanto lia, imaginava com clareza todas as cenas... quase como se estivesse a ver uma série, como a "Anatomia de Grey" por exemplo. É um livro muito bom! Aborda vários temas: igualdade de género no trabalho, racismo, eutanásia, o vício das drogas, o receio das novas terapêuticas, a síndrome de Deus, a gestão das emoções em momentos de stress, a gestão das relações, a confiança na equipa médica, entre outros.
Recomendo vivamente a sua leitura! 

Referências
📌 Biografia do autor Frank G. Slaughter na Wikipedia.


Desafio Literário
📚 Este livro conta para o desafio literário Bingo Profissão do Herói 2023 na categoria "Médico".

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