No blogue literário da Wook podemos ler este artigo super sugestivo! O dia 17 de julho é altura para celebrar os emojis que tanto ajudam à comunicação nos tempos que correm. O que começou com apenas alguns pontos e parênteses, hoje é um mundo de sensações!
Os autores deste artigo escolheram alguns livros para celebrar com os respetivos emojis:
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É um dos thrillers sensação do ano e não é para menos. As mais de duzentas e setenta páginas deste A Criada voam à nossa frente, tornando todas as tarefas adiáveis perante a urgência que temos em saber o desfecho da história de Millie, Nina e Andy. Qualquer informação é um spoiler, por isso daqui não sairá palavra. A não ser que há pânico real e que os verdadeiros monstros são humanos e não sobrenaturais.
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Tristes, foi como ficámos depois de ler o mais recente livro de Djaimilia Pereira de Almeida. Um triste bom, se é que isso é possível. Ou, antes, um triste terno. Há uma Menina e a sua Madrinha, que vivem num espaço rural algures num país banhado pelo Atlântico. A Menina é livre e alegre, mas a Madrinha não gosta que assim seja. À Menina rapidamente lhe tolhem a liberdade e a alegria, querendo-a obediente e triste. Emoldurado por ilustrações de Isabel Baraona, esta é uma pequena grande história sobre, talvez, o que é ser-se uma Menina.
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Visitación Salazar é uma mulher de força. Com o seu lenço e um bando de vespas sempre em torno da cabeça, é a salvadora dos mortos. Explicamos. Visitación encontra-se numa zona de fronteira, por onde passam os migrantes que fogem da peste, e é lá que fica o seu Terceiro País, um cemitério para quem morre sem terra, a meio do caminho, corpo muitas vezes abandonado pelos acompanhantes de fuga. Com Visitación cruza-se Angustias Romero, mãe de dois meninos mortos em fuga, guardados numa caixa de sapatos à espera de sepultura. O novo livro da autora de Cai a Noite em Caracas mexe com muita coisa cá dentro, dá-nos uns abanões fortes mas ergue-nos para que sigamos caminho.
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Em Mar Negro, a nossa personagem principal parece estar muito farta do seu emprego, num bar em frente à praia, em plena época balnear. O seu colega de trabalho não ajuda nada a que os dias passem melhor, sempre com brincadeiras parvas. As clientes, meninas queques que nem por um dia sonham o que é trabalhar naquele lugar, dão-lhe náuseas. E até o homem que entrega gelados parece encarregado de lhe dar cabo da paciência. Um dia, algo muito fora do comum acontece naquela praia, e Inês não vai ficar indiferente. A história alterna entre o imprevisível e a construção de uma identidade própria durante a adolescência.
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Como é fofo o Ervilhinho! Este é daqueles clássicos para crianças de que os adultos também gostam de ler, e devem fazê-lo. Para se enamorarem destes desenhos deliciosos de um pequeno herói que só quer ser feliz, independentemente de muitas vezes não ter tamanho suficiente para fazer todas as coisas que quer! As dificuldades? Supera-as com humor, criatividade e uma atitude sempre de bem com a vida. Percebemos que este livro vive em casa de muitos pais que conhecemos, que é uma leitura terna que cruza diferentes gerações, entretém, mas sobretudo mostra-nos que a força de vontade é a mãe de muitas conquistas.
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Se a sua intenção é receber a admiração de um grupo de leitores, é só dizer que já leu Proust. Associada a este autor francês está uma carga enorme de elitismo cultural e intelectual. Mas não tem de ser assim. Se encararmos os autores e os seus livros com menos reverência, a sua leitura torna-se mais simples e prazerosa. É o que acontece com este Um Amor de Swann, parte do primeiro volume de Em Busca do Tempo Perdido, que nos retrata o amor de Charles Swann e Odette de Crécy. Encontrará muitas semelhanças com outras produções romanescas: ciúmes, traições, reviravoltas, arroubos de paixão e choros. No entanto, e porque se trata de Proust, qualquer semelhança com a novela das 9 é uma coincidência!