Jornal PÚBLICO: "Partilhar estantes é uma forma de salvar livrarias no Japão (e vender livros mais interessantes)"

Livrarias partilhadas no Japão

No Jornal Público encontrei esta notícia interessante sobre uma solução inovadora de salvar livrarias japonesas através da partilha de estantes. De facto, segundo a Fundação da Indústria Editorial do Japão para a Cultura, entre outubro de 2022 e março de 2024 fecharam mais de 600 livrarias físicas. Foi criado o ano passado, pelo Ministério da tutela, um grupo de trabalho para estudar quais as melhores medidas de apoio às livrarias: "as livrarias são um centro de transmissão cultural e são ativos extremamente importantes para a sociedade, ao manterem a diversidade de ideias e influenciar o poder nacional."
O conceito tem por base a partilha do espaço. Pessoas singulares e empresas podem vender obras novas ou usadas em espaços alugados partilhados. Entre as centenas de arrendatários de prateleiras, que pagam entre 30€ a 58€ por mês, encontram-se pessoas particulares, empresas de tecnologias de informação e pequenas editoras. Cada uma dessas prateleiras é como se fosse a versão física de um perfil nas redes sociais.
Esta ideia está a gerar uma onda de satisfação nas comunidades onde muitas livrarias fecharam porque oferece escolhas mais ecléticas do que aquelas sugeridas por algoritmos das lojas online.


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Fonte: Folha de São Paulo. (2025, Janeiro 30). Partilhar estantes é uma forma de salvar livrarias no Japão (e vender livros mais interessantes). Jornal Público.
https://www.publico.pt/2025/01/30/p3/noticia/partilhar-estantes-forma-salvar-livrarias-japao-vender-livros-interessantes-2120716