• Quem lê e quanto lê
Barómetro WOOK – Hábitos de Leitura 2024
• Quem lê e quanto lê
WOOKACONTECE: "A síndrome do livro da mesa de cabeceira"
Por Analita Alves dos Santos, no blogue WOOKACONTE.
Jornal de Notícias: "Amy Winehouse - espólio na Livraria Lello e música em Lisboa e no Porto"
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The Amy Winehouse Band é um septeto em que sobressai a voz da intérprete Bronte Shande |
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Jornal PÚBLICO: "Partilhar estantes é uma forma de salvar livrarias no Japão (e vender livros mais interessantes)"
Livrarias partilhadas no Japão |
VISÃO SE7E: "Livrarias em segunda mão: 9 moradas que põem os livros manuseados a circular"
Preços acessíveis, títulos e autores inusitados, edições recentes e obras que já saíram de circulação. De tudo isto se fazem estas 9 livrarias em Lisboa e Cascais, que dão uma nova oportunidade aos livros manuseados.
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Livraria Castro e Silva Avenida Almirante Reis, 89D, Lisboa Seg-Dom 9h30-20h |
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Livraria Solidária de Carnide Espaço Boutique da Cultura, Av. Colégio Militar - Lisboa seg-sex: 9h30-13h / 14h30-22h sáb-dom: 10h-13h / 14h-18h |
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Stuff Out Rua da Quintinha, 70 C - Lisboa seg-dom: 10h-18h |
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Livraria Inquieta Rua de Campolide, 94 B - Lisboa ter-sex: 10h-19h / sáb. 10h-18h / dom. 10h-17h |
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Déjà-Lu Pestana Cidadela Cascais - Fortaleza da Cidadela, Av. D. Carlos I - Cascais ter-dom 12h às 19h |
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Livraria Sá da Costa Rua Garrett, 100 - Lisboa seg-dom: 9h30-24h |
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Tantos Livros Loja 1: Av. Marquês de Tomar, 1B, Lisboa Loja 2: Rua José Relvas, 15B, Parede (Cascais) seg-sáb: 9h-20h / dom. 10h-14h |
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Tigre de Papel Rua de Arroios, 25 - Lisboa seg-sex: 10h-19h30 / sáb. 10h-18h |
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Re-Read Avenida de Roma, 61 B - Lisboa seg-sáb: 10h-19h |
É interessante conhecer estes espaços e os seus fundadores. É sinal de que os livros ainda têm importância na nossa sociedade. E enquanto assim for, estaremos todos bem. 👉 LER ARTIGO COMPLETO AQUI. 📰
BiblioLED, um serviço online de empréstimo de livros eletrónicos
O catálogo inicial é constituído por "uma coleção nacional de 1500 títulos disponibilizada a todas as bibliotecas da RNBP e por 25 coleções regionais apenas acessíveis aos utilizadores em cada Rede Intermunicipal e Rede Metropolitana de Bibliotecas".
Os conteúdos disponíveis, em formato de livro digital e de audiolivro, com títulos de ficção e não ficção, são maioritariamente em língua portuguesa, indica a DGLAB.
O serviço vai estar permanentemente acessível - 24 horas por dia, sete dias por semana - por meio de 'smartphones', 'tablets', leitores 'online' e 'e-readers', a partir de qualquer lugar, sendo possível "ajustar o modo de leitura para maior conforto, modificando o tipo e o tamanho da letra, o espaçamento entre linhas e a cor do fundo".
Para aceder, basta ao leitor estar inscrito numa biblioteca municipal da RNBP, que tenha aderido ao serviço da BiblioLED.
Os maratonistas da leitura: ler muito ou ler bem?
Partilho este artigo de opinião de João Salazar Braga para o Jornal Expresso: «Os maratonistas da leitura: ler muito ou ler bem?» 👇
📚 10 livrarias a não perder
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A tecnologia pode ganhar em muita coisa, mas a febre das livrarias ainda existe
Eleição de Trump é "o fim de um sonho para uma América de maior igualdade". Vontade de deixar o país é "bastante grande"
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O norte-americano fala numa "polarização entre o rural e o urbano" Reinaldo Rodrigues/Global Imagens (arquivo) |
Literatura, ou a voz dos outros
WOOKACONTECE: Viva o Dia da Língua Mirandesa!
Papa Francisco: a literatura educa o coração e a mente e abre à escuta dos outros
Praias de Melides e Carvalhal já têm bibliotecas para ler à beira-mar
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Adoro! Excelente ideia! 💟
A WOOK faz 25 anos! 🎉
À/Parte: Uma editora para livros transformadores
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Ana Pimentel na Feira do Livro de Lisboa |
👉 Ler notícia completa aqui no Diário de Notícias 👈
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Antes do 25 de Abril, estes 35 livros não chegariam às mãos dos leitores
50 ANOS DO 25 DE ABRIL: 50 COISAS QUE PRECISAS DE SABER!
Mural no Porto: "O Fiscal é PIDE. Expulssemo-lo" |
O 25 DE ABRIL EM 10 FACTOS
- Portugal viveu a ditadura mais longa da História da Europa.
O Golpe Militar de 1926 deu início a uma ditadura* militar, que depois culminou no regime ditatorial do Estado Novo, em 1933. Os portugueses viveram 48 (longos) anos sem liberdade!
Nota: *No livro É Assim a Ditadura, podes ler: «A ditadura é como um ditado: um senhor diz o que se tem de fazer e todos o fazem. Só porque sim. Todos lhe obedecem porque o temem. E todos os que não o temem são castigados por ele.»
- Antes do 25 de Abril, não existia liberdade de expressão.
Era habitual dizer-se que as paredes tinham ouvidos, pois por todo o lado existiam membros da PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado) à escuta, prontos para prender e castigar todos aqueles que se mostrassem insatisfeitos com o regime.
- Os livros eram considerados objetos perigosos.
Outra função da PIDE era censurar, isto é, cortar, alterar, ou até mesmo proibir a circulação de livros que expressassem ideias contrárias às da ditadura. Ser apanhado a ler um destes livros proibidos era motivo suficiente para ir parar à cadeia.
- Os rapazes e as raparigas frequentavam escolas diferentes.
Quer em escolas só para rapazes, só para raparigas ou em escolas mistas com salas e recreios separados, os rapazes e raparigas não se misturavam, nem sequer nos corredores! Não é estranho imaginares isso?
- Era proibido beber Coca-Cola.
Parece absurdo, mas não era sequer vendida em Portugal. Algumas pessoas contam que chegavam a viajar até à fronteira com Espanha só para poderem beber uma Coca-Cola fresquinha!
- Não podias votar.
Mais grave do que a proibição da Coca-Cola, era a impossibilidade de escolheres livremente quem governava o país. Não havia eleições ou, quando as havia,eram falsificadas. Por isso, é tão importante que exerças o teu direito ao voto quando atingires a maioridade: muitas pessoas lutaram para que o tivesses!
- O mapa de Portugal estendia-se até à Ásia.
Nesta altura, Portugal detinha poder sobre várias colónias (por outras palavras, territórios governados pelo Estado português fora das suas fronteiras), como Angola, Moçambique, Macau ou Timor-Leste.
- Uma guerra forçou milhares de portugueses a combater em África.
Quando as colónias africanas começaram a exigir independência, deu-se início a uma guerra, conhecida como Guerra Colonial, que durou 13 anos (de 1961 a 1974). Custou a vida a mais de oito mil portugueses e um número indeterminado de africanos.
- O 25 de Abril poderia ter sido o 16 de Março.
A verdade é que esta não foi a primeira data pensada para um golpe. Houve uma primeira tentativa a 16 de março de 1974, mas a operação falhou e os envolvidos foram presos.
- A Revolução foi feita para ti.
Embora 1974 possa parecer uma data muito distante, uma vez que ainda não tinhas nascido, a verdade é que este dia foi feito a pensar em ti e em todos aqueles que viriam depois de ti. Por isso, é tão importante que o celebres.
O 25 DE ABRIL EM 10 MÚSICAS
Na década de 70, foram muitos os artistas que arriscaram as suas vidas a compor e interpretar canções que criticavam a ditadura. Nesta playlist, encontram-se algumas das mais emblemáticas, a começar pelas duas que serviram de senhas na rádio para o Movimento das Forças Armadas.
- E Depois Do Adeus, de Paulo de Carvalho
- Grândola, Vila Morena, de Zeca Afonso
- Pedra Filosofal, de Manuel Freire
- Portugal Ressuscitado, de Fernando Tordo
- A Cantiga É Uma Arma, de José Mário Branco
- Somos Livres, de Ermelinda Duarte
- Liberdade, de Sérgio Godinho
- Uns Vão Bem E Outros Mal, de Fausto
- Portugal, Portugal, de Jorge Palma
- Tanto Mar, de Chico Buarque
O 25 DE ABRIL EM 10 LUGARES
- Largo do Carmo, Lisboa
O local que marcou o triunfo da Revolução, na madrugada de 25 de Abril de 1974.
- Terreiro do Paço, Lisboa
Um dos sítios mais simbólicos da Revolução, onde se comemora anualmente a liberdade.
- Memorial ao 25 de Abril, Grândola
Numa das entradas da «Vila Morena», sobre a qual cantava José Afonso, podes visitar um Memorial ao 25 de Abril, com a pauta musical de Grândola, Vila Morena.
- Ponte 25 de Abril, Lisboa
Antes da Revolução, chamava-se Ponte Salazar, agora é um símbolo da liberdade.
- Avenida da Liberdade, Lisboa
Todos os anos, milhares de pessoas descem a Avenida da Liberdade no dia 25 de Abril, de cravo na mão.
- Parque Eduardo VII, Lisboa
No mesmo parque onde decorre anualmente a Feira do Livro de Lisboa, podes encontrar um monumento ao 25 de Abril, do escultor José Cutileiro.
- Museu de Aljube — Resistência e Liberdade
A antiga Cadeia do Aljube é, desde 2015, um museu dedicado à memória do combate à ditadura e à luta pela liberdade. Tem entrada livre todos os domingos e feriados até às 14 horas para residentes no concelho de Lisboa.
- Assembleia da República, Lisboa
A morada oficial da democracia portuguesa.
- Museu Nacional Resistência e Liberdade, Peniche
Na Fortaleza de Peniche, onde vários opositores da ditadura estiveram presos, foi inaugurado, em 2017, o Museu Nacional Resistência e Liberdade. O acesso é gratuito, mas encontra-se temporariamente encerrado para obras.
- Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, Lisboa
Se quiseres ver em pessoa os famosos cartazes que a pintora Maria Helena Vieira da Silva pintou em homenagem ao 25 de Abril, podes encontrá-los neste museu. A entrada é gratuita todos os domingos, para residentes em Portugal.