Esta edição foi feita a pensar em gente que nasceu em democracia. Especialmente na geração mais jovem, a quem a ditadura e a luta pelos direitos civis parecem histórias de um tempo longínquo. Só que o mal passado pode ser o mal futuro, se o ignorarmos.
Esta edição vai do presente ao passado em 50 poemas sobre Liberdade, gravados por adolescentes no áudio que acompanha o livro. São textos para mastigar, para semear memória, para experimentar, através da beleza da literatura, o desafio de uma vida plena e justa.
A vontade antiga de fazer uma edição sobre cidadania para adolescentes levou a que a editora Boca reunisse meia centena de poemas no quinquagésimo aniversário do 25 de Abril. Foco: liberdade. “Mas ela aparece vista de muitos ângulos, tempos e lugares. Antes de mais, queria incluir poemas sobre o Estado Novo e a resistência à ditadura, mas também a emigração, a guerra colonial, a escravatura, porque sinto que a maioria dos adolescentes não tem essa memória histórica”, diz ao PÚBLICO Oriana Alves, depois do lançamento de A Liberdade não Cabe no Poema na Maratona de Leitura da Sertã.
Oriana Alves conta que, para facilitar a entrada dos adolescentes no livro, ele começa no presente e vai recuando, passando pelo 25 de Abril e pela ditadura. São de adolescentes as vozes que lêem os poemas nos áudios associados aos QRCodes registados no final de cada título.
“Não houve casting de leitores, são familiares, filhos de amigos, filhos de amigos de amigos. E são prodigiosos. Não os trocava por nenhum dizedor profissional, porque, na sua naturalidade, e às vezes com sentidos inesperados, eles fazem os poemas acontecer. É realmente emocionante ouvi-los.”
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A Feira do Livro do Porto é um evento de paragem obrigatória para todos os fãs de literatura. Organizado pela Câmara Municipal desde 2014, o festival literário nasceu em 1930, com o nome de Semana do Livro, na Praça da Liberdade. Passados 90 anos, continua a ser uma referência na cidade, com um programa repleto de concertos, sessões de cinema e atividades para o público infantojuvenil.
O anúncio foi feito em simultâneo com a apresentação da Biblioteca Digital Eugénio de Andrade, que decorreu na casa onde o autor viveu no Porto. Neste edifício do Passeio Alegre, na Foz, vai nascer ainda um novo polo da Biblioteca Errante, sob o nome Casa da Poesia Eugénio Andrade. A Biblioteca irá, assim, disponibilizar para a Feira do Livro do Porto, mais de 400 poemas, manuscritos, fotografias, postais e livros do poeta. “Eugénio é um poeta amado do Porto e do País, mas esta edição da Feira do Livro será um reencontro especialmente vibrante dos públicos da cidade com a sua obra, permitindo olhares renovados”, referiu o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, ao portal de notícias oficial da autarquia.
O autarca ainda revelou que Andreia C. Faria será a comissária da homenagem. À escritora irá juntar-se o programador João Gesta, que irá desenvolver a agenda literária e Tiago Andrade, que ficará responsável pela programação musical e outras atividades ao ar livre.
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Em Portugal para apresentar o ensaio "Manuel Andrade: de encontros e desencontros", um estudo sobre a obra do autor de "O tempo entre os nossos dedos", a académica brasileira Ana Maria Haddad Baptista critica "a mercantilização" crescente da literatura atual, que desvirtua a relação entre os escritores e os leitores.
O contacto de Maria Haddad Baptista com os livros de Manuel Andrade foi de tal forma intenso que resolveu dedicar-lhe um ensaio em que analisa as principais linhas condutoras da sua obra. Em "Manuel Andrade: de encontros e desencontros" (Edições Esgotadas), a professora, investigadora e ensaísta defende que os livros do autor tirsense "produzem, em nós leitores, um encantamento. A alegria (quase uma euforia) de sabermos que ainda existem escritores bons, sensíveis e que entendem que a literatura, como sempre costumamos afirmar, não pode viver apenas de intenções literárias ou ser apreendida como entretenimentos, evasões esparsas e meras identificações subjetivas que não levam a, absolutamente, nada».
Não é de todo comum vermos um académico brasileiro a prestar grande atenção à obra de um autor português contemporâneo fora do cânone. O que a levou a interessar-se tanto pela obra de Manuel Andrade, ao ponto de dedicar-lhe um ensaio?
Gostei de sua pergunta... num primeiro momento a pluralidade da obra de Manuel. Cada obra é uma obra... gosto desta variedade. Não suporto, para falar a verdade, escritores e artistas que se repetem. E claro que a qualidade de escrita do autor...
Estabelece várias relações entre os temas de Manuel Andrade e a obra de vultos como Tolstói ou Sartre. Sente que é um autor mais influenciado por clássicos do que pelos seus contemporâneos?
Manuel Andrade é, sobretudo, um escritor culto. E hoje em dia o que mais temos, infelizmente? Escritores incultos que não leram nada. Portanto, muito natural que, como todos os grandes escritores, a literatura de Manuel Andrade, tenha “ecos e ressoares”que dialoguem com os grandes pensadores.
Ao longo das páginas deste livro são várias as críticas que tece às feições de boa parte da criação literária, rendida muitas vezes ao entretenimento. Nesse sentido, a literatura de Manuel Andrade é de resistência, nos antípodas do que é hoje mais praticado?
Sem dúvida...a literatura de Manuel não se rende ao mercado perverso que insiste em mercantilizar até a literatura. E muito menos aos que pensam que a literatura tenha que ser de mera evasão pessoal.
Começa o ensaio por elencar os vários tipos de leitores que existem, dos casuais aos que leem por entretenimento ou obrigação. Estes leitores encontrarão "alimento" nos livros de Manuel Andrade?
Tais leitores mencionados por mim poderiam, mas não tenho como prever, assim como ninguém tem, ser capturados pelos livros de Manuel de Andrade. O real encontro entre um leitor e um autor depende de fatores que escapam a qualquer lógica...tanto quanto o amor...
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👉 Ler entrevista completa no Jornal de Notíciasaqui.
De D. Teresa de Leão e Castela a Maria de Lurdes Pintasilgo, a historiadora Ana Rodrigues Oliveira tece um percurso de 11 séculos no livro 'Portugal, Uma História no Feminino'. Uma proposta de síntese interpretativa da História de Portugal contada do ponto de vista feminino.
A autora que tem dedicado o seu trabalho de investigação à História Medieval, não quis com este seu livro apresentar apenas uma coletânea de biografias e frisa-o a abrir a conversa: “quis, essencialmente, contar a história de Portugal numa perspetiva sequencial, cronológica e, em simultâneo, quis tirar as mulheres de todos os tempos da sombra em que têm estado. É um livro que pode ser lido biografia a biografia, embora com o objetivo principal de contar a nossa História”. Uma narrativa que abre no longínquo século XI, com Teresa de Leão e Castela [1078/91?-1130] e que percorre um contínuo temporal até ao século XXI, mais precisamente a 2004, ano da morte de Maria de Lourdes Pintasilgo, a primeira mulher portuguesa a desempenhar funções ministeriais e chefe do V Governo Constitucional (agosto de 1979 a janeiro de 1980). “Escolhi mulheres diferentes, mulheres monárquicas, mulheres republicanas, mulheres apoiantes ou opositoras do Estado Novo, e que por isso foram presas e privadas dos seus direitos; mulheres que apoiaram a Guerra Colonial, mulheres que contra ela lutaram, mulheres anarquistas, mulheres escritoras que sofreram a censura e a repressão. No fundo, procurei interligar as duas histórias, porque não quero que os leitores considerem que este livro é um manifesto feminista. E, realmente, quem ler esta obra, verá o cuidado que houve em interligar as duas histórias, a feminina e a masculina, porque é necessário estudar a mulher na sua relação com o homem e vice-versa”, fundamenta a autora, cuja tese de doutoramento se intitula A Criança na Sociedade Medieval Portuguesa (2007). Uma linha de abordagem ao livro que Ana Rodrigues Oliveira deixa patente na introdução que escreve ao mesmo: “É cada vez mais importante que a sociedade tenha em conta o olhar das mulheres, porque é um olhar diferente do dos homens sobre os problemas e as possíveis soluções. E, se alguma virtude tem a História de género, a conclusão que se pode sempre retirar é que ambos tecem e compõem o tecido histórico, se complementam e explicam a realidade apreendida pelos historiadores”.
Mais do que apanhar sol e dar mergulhos na água, a praia é também um dos melhores locais para pôr a leitura em dia e terminar finalmente aquele livro que anda há meses na estante a apanhar pó. Se por acaso passar as férias em Grândola, não precisa de andar carregado: as praias de Melides e Carvalhal já têm as famosas bibliotecas à beira-mar.
A iniciativa, que funciona com apoio de uma esplanada, disponibiliza cerca de 250 títulos (renovados mensalmente) que os banhistas podem consultar no local ou até mesmo requisitar para leitura até ao final de agosto. Com o objetivo de promover o livro e a leitura, na Biblioteca na Praia encontra de tudo um pouco: desde livros a jornais diários e revistas.
O projeto, implementado pelo município de Grândola no início da década de 90 e que regressa aos areais todos os anos, pretende “promover hábitos de leitura em tempo de férias”. Grândola foi um dos municípios pioneiros no País a implementarem este equipamento cultural numa praia.
Estes locais de leitura à beira-mar funcionam de segunda-feira a sábado, entre as 10 e as 18 horas, e são assegurados por dois jovens em cada uma das praias. Nestas bibliotecas de praia pode encontrar livros de vários géneros, jornais nacionais, regionais e locais, bem como uma variedade de revistas de informação, cultura, viagens, saúde e desporto.
Sinopse: Este tipo de anti-racismo não é o caminho para a equidade — é um obstáculo. Da esquerda à direita, o debate público sobre racismo parece ter chegado a uma encruzilhada. Dizem-nos que quem nasce branco, ainda que pobre, é sempre privilegiado, e quem nasce negro é automaticamente uma vítima, mesmo que não o sinta. Os brancos são incentivados a tentar entender como é ser negro, mas por outro lado ouvem que nunca conseguirão entender realmente. Há quem se queira manifestar mas tenha medo de o fazer de maneira errada e acabar por parecer… racista. Como conciliar tudo isto?
Segundo John McWhorter, que faz esta análise a partir da sociedade americana, o problema é haver hoje em dia um anti-racismo que, sendo bem-intencionado, se transformou numa espécie de religião irracional, inalcançável e fracturante. Da instrumentalização do privilégio branco e da cultura de cancelamento ao fervor evangélico da multidão woke, este livro analisa a forma como esta «nova religião» está na verdade a prejudicar a comunidade negra, infantilizando-a, condenando-a ao insucesso e promovendo medidas que a fragilizam, convocando até um essencialismo racial que pouco se distingue de teorias racistas do passado.
Racismo Woke — livro que foi polémico nos EUA — apresenta também um plano de acção e uma esperança: ainda é possível arrepiar caminho e fazer realmente justiça à América negra.
Como professor de Linguística, John McWhorter (Filadélfia, 1965) tem bastante a dizer sobre as contradições do pensamento woke.
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O escritor peruano Mario Vargas Llosapublica esta quinta-feira em Portugal o seu último romance, “Dedico-lhe o Meu Silêncio”, com o qual encerra a carreira literária como ficcionista, segundo o próprio, que admite escrever apenas mais um ensaio.
Numa nota no final da obra, Mario Vargas Llosa, de 88 anos, escreve: “Penso que já finalizei este romance. Agora gostaria de escrever um ensaio sobre Sarte [o filósofo francês Jean-Paul Sartre], que foi meu mestre quando eu era jovem. Será o último que escreverei”.
Dois meses após publicar este romance, Mario Vargas Llosa, que também escreve em jornais, anunciou o fim da publicação das crónicas de opinião que assinou durante 33 anos no jornal espanhol El País. Isto não significa que pretenda parar de trabalhar, antes pelo contrário, como afirmou numa entrevista ao jornal La Vanguardia: “Nunca deixarei de trabalhar e espero ter forças para fazê-lo até o fim”. A justificação apresentada pelo escritor peruano para pôr fim à escrita de romances é admitir que não viverá “tanto para escrever outro livro”.
Pode dizer-se que o novo romance de Varga Llosa o devolve aos terrenos da utopia; desta vez, com a música peruana como fio condutor. O protagonista da história, Toño Azpilcueta, é especialista em «música crioula» e descobre um violonista, Lalo Molfino (personagem de Travessuras da Menina Má). O talento do violonista revive o amor de Toño pelas valsas, marineras, polcas e huaynitos, peças enraizadas na música popular do país. A música crioula não é apenas uma marca do país; é muito mais importante: um elemento capaz de provocar uma revolução, quebrando preconceitos e barreiras raciais para unir todo o país.
O romance decorre no início dos anos 90, em plena ofensiva terrorista do movimento comunista Sendero Luminoso. A música revela-se como elo de união de uma sociedade e o virtuosismo de Lalo Molfino seria decisivo. Toño Azpilcueta decide investigar o guitarrista para descobrir como ele se tornou um músico tão excelente.
Assim, viajou pelo Peru até à sua terra-natal, mergulhando nos seus mistérios, na história da sua família, nas suas relações amorosas. É então que tem a ideia de escrever um livro para contar a história da música crioula.
Documental: "Un viaje personal por "LE DEDICO MI SILENCIO", la última novela de Mario Vargas Llosa
No 25º aniversário, queremos agradecer a todos os que sempre estiveram ao nosso lado. Desde a primeira hora, fizemos tudo para levar até si wook procura – conhecimento, romance, thriller, terror, divertimento, arte, erotismo, ação e aventura. Como é que esta história aconteceu? Siga a linha do tempo para descobrir!
1999 – “Nascemos” no final da manhã do dia 1 de julho, com o nome Webboom e com a missão de sermos a melhor livraria online do país.
2003 – Passámos a vender livros em inglês e somos, desde então, a maior livraria online portuguesa. Alguns anos mais tarde, passamos a vender também livros em espanhol e em francês. Somos uma livraria internacional!
2008 – A marca Webboom é substituída pela WOOK e, como o novo nome, vem uma nova atitude e uma nova forma de comunciar. Wook procuras está aqui!
2011 – Passámos a disponibilizar na nossa oferta os primeiros eBooks em lingua portuguesa e em língua inglesa. Somos digitais!
2012 – O nosso primeiro grande pré-lançamento, com muitas mas muitas centenas de unidades vendidas ainda antes de o livro chegar às montras das livraias portuguesas: As Cinquenta Sombras de Grey. Felizmente, muitos se seguiram. Somos a livraria onde as novidades chegam primeiro!
2014 – Lançámos a blog literário wookacontece, ponto de encontro dos nossos leitores com os seus livros e autores favoritos, com artigos originais e entrevistas exclusivas.
2016 – A Wook atinge o marco de um milhão de clientes registados, de mais de 90 países. Na brincadeira, dizíamos internamente: somos um milhão e somos “multinacionais”!
2018 – Surge edição zero da revista literária wookacontece, um projeto que dá continuidade ao blog e é oferecido gratuitamente aos clientes de literatura da WOOK. Com um design arrojado e conteúdos apetecíveis e exclusivos, a nossa revista é já uma referência em Portugal, com a impressionante tiragem de 25.000 exemplares.
2019 – A WOOK continua a crescer e, com o objetivo de melhorar o serviço prestado aos nossos clientes e garantir entregas mais rápidas, inauguramos em setembro desse ano o nosso atual armazém robotizado.
2020 – A WOOK inicia a diversificação da sua oferta de artigos culturais, de entretenimento e lazer. Além dos 9 milhões de livros, disponibilizamos aos nosos clientes artigos de papelaria, jogos e brinquedos, música, instrumentos musicais, bilheteira, merchandising e.. gaming!
2023 – A comunidade WOOK chega a 2 milhões de leitores em 129 países. Somos um comunidade cada vez maior!
2024 – A WOOK faz 25 anos! Obrigado a todos que diariamente nos escolhem e que fazem da Wook e maior e melhor livraria online do país.
Com ajuda dos nossos colaboradores, parceiros e fornecedores que nos acompanham há mais de duas décadas, vamos continuar este caminho consigo. Porque, já sabe, wook quer, a WOOK tem!
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