Penguin Magazine 🐧: A Voz dos Tradutores
Os romances históricos de Isabel Machado 👑
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NOVIDADE LIVRO: "Milhares de Palavras" de Tim
Capa do livro |
Tim, músico dos Xutos & Pontapés |
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WOOKACONTECE: A Vida dos Escritores
WOOKACONTECE: Isabel Rio Novo de A a W
B – Barreto. O apelido do governador da Índia com quem Camões se incompatibilizou.
C – Coutinho. O apelido do vice-rei da Índia que favoreceu o Poeta. Chamava-se Francisco, tal como o anterior.
D – Desterros. Camões sofreu vários, ao longo da vida, por questões de amores e não só.
E – Espada. Camões, que foi Poeta e soldado, dizia ter «numa mão a espada, e na outra a pena». Usou-as bastante.
F – «Fortuna, caso, tempo e sorte». Governavam o mundo, segundo Camões. Talvez tivesse razão.
G – Goa. A capital portuguesa no Oriente na época de Camões e uma espécie de Babilónia, segundo as palavras do Poeta.
H – Homiziado. Camões foi homiziado no Norte de África, onde combateu e perdeu um olho.
I – Inês de Castro, a «mísera e mesquinha que depois de morta foi rainha» e inspirou uma das mais belas passagens de Os Lusíadas.
J – Jau. Os biógrafos antigos referiram-se assim ao escravo ou escravo alforriado (talvez javanês), de nome António, que Camões trouxe do Oriente e a quem era muito afeiçoado.
K – Khan. Adil Khan, Yusuf Adil Shah ou, na versão adulterada pelos portugueses, o Idalcão, senhor de Goa até Albuquerque terríbil ter conquistado a cidade.
L – Os Lusíadas, a epopeia da chegada dos portugueses à Índia e obra-prima de Luís Camões.
M – Malcozinhado. Era o nome que, na época, se dava aos estabelecimentos noturnos onde se servia comida barata e se fazia a festa. Camões conheceu uns quantos.
O – Olimpo. Júpiter, Vénus, Baco e os outros habitantes do Olimpo acompanham e interferem na aventura do Gama e dos companheiros.
P – Parnaso de Luís de Camões. Assim se chamava o livro que Camões tinha em preparação na Ilha de Moçambique e que perdeu ou lhe furtaram, no regresso ao Reino.
Q – «Que grande variedade vão fazendo…». É o primeiro verso da écloga que assinala as mortes de D. António de Noronha e do Príncipe D. João, pai de D. Sebastião, e que Camões considerava a «melhor que já tinha feito».
R – Retratos. Conhecem-se apenas dois retratos de Luís de Camões feitos em vida deste. Um foi desenhado estando o Poeta na prisão de Goa. Do outro só resta uma “cópia fidelíssima”, realizada no século XIX a partir do original (entretanto perdido) pintado por Fernão Gomes.
S – D. Sebastião, a «maravilha fatal» a quem Os Lusíadas foram dedicados e cuja morte, em Alcácer Quibir, foi devastadora para Camões e para a nação.
T – Tronco era o nome que se dava, na época, à prisão. Camões conheceu o de Lisboa e o de Goa, por onde passou mais do que uma vez.
U – «Um não sei quê, que nasce não sei onde,/ vem não sei como, e dói não sei porquê». Uma das definições poéticas do amor, segundo Camões.
V – Vénus e o Velho do Restelo. Ela fez tudo para que os portugueses chegassem à Índia. Ele não concordava com o empreendimento. Duas grandes personagens de Os Lusíadas.
W – WOOK, o melhor lugar para encontrar Camões.
X – Xavier, São Francisco. Fundador da Companhia de Jesus, missionário nas partes do Oriente e sepultado em Goa ao tempo de Camões. O Poeta, que não apreciava propriamente os jesuítas, mal falou dele.
Z – Zodíaco. Camões interessou-se pela «profética ciência» da astrologia, como a maioria dos homens e mulheres do seu tempo, acreditando que o horóscopo influía no destino do indivíduo.
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