Há 80 anos, a 6 de junho de 1944, a maior operação anfíbia e aérea conjunta da História uniu as forças militares sobretudo do Reino Unido, Canadá e EUA, além de outros nove países aliados contra o domínio nazi, marcando o início da libertação da Europa Ocidental.
Foi necessária uma preparação de dois anos para o conseguir. Cerca de 2 milhões de militares de mais de 12 países concentraram-se no Reino Unido em preparação para a invasão. No Dia D, as forças aliadas eram constituídas principalmente por tropas americanas, britânicas e canadianas, mas incluíam também apoio naval, aéreo e terrestre australiano, belga, checo, holandês, francês, grego, neozelandês, norueguês, rodesiano e polaco.
Só nesse dia, morreram em batalha mais de 4.000 militares das forças aliadas, um número trágico ao qual se somariam milhares de mortos, feridos e desaparecidos durante os dias e semanas que se seguiram, no esforço por conquistar e manter uma segunda frente contra a Alemanha de Hitler.
Winston Churchill foi um dos grandes estrategas e líderes por detrás desta operação que mudou a História da Europa. No seu livro, Memórias da II Guerra Mundial, que lhe valeu o Prémio Nobel de Literatura, o primeiro-ministro britânico dá-nos o seu testemunho desta grande operação.