Project Gutenberg


Ao fazer pesquisa sobre uma obra específica, deparei-me com o site deste «Project Gutenberg» e achei boa ideia partilhar o conceito aqui no blogue. Como às vezes não encontramos disponível a obra que queremos, nem no Winkingbooks, nem na Biblioteca Pública, nem nas livrarias alfarrabistas, ou qualquer outra livraria, nem em marketplaces, nem em casa de amigos ou familiares... Esta pode ser a solução! 😉
Ora, o Project Gutenberg é a mais antiga biblioteca digital, onde se encontram obras completas que caíram no domínio público. É um trabalho feito por voluntários para digitalizar, arquivar e distribuir obras culturais, gratuitamente, em formato e-book!

O Project Gutenberg foi iniciado por Michael Hart em 1971. O nome foi escolhido em honra do alemão Johannes Gutenberg que impulsionou a revolução da imprensa móvel no séc. XV. Michael Hart foi um norte-americano visionário que acreditava que um dia os computadores estariam acessíveis ao público em geral e decidiu disponibilizar obras de literatura em formato eletrónico de graça. [Obviamente temos que entender que o contexto social era outro. Mesmo cá em Portugal o uso do computador pessoal era restrito, apenas algumas pessoas tinham, e a internet não estava disponível como nos dias de hoje.] O primeiro texto a ser introduzido foi uma cópia da Declaração de Independência dos Estados Unidos.
No site podemos encontrar várias obras de literatura clássica, livros de culinária, excertos de periódicos, e até ficheiros/arquivos de áudio e partituras musicais! De facto o espólio é diversificado! A língua original da maioria das obras é o inglês, como é natural, mas também existem obras provenientes de outras línguas como o francês, alemão, finlandês, neerlandês, espanhol e português.
A missão do Project Gutenberg é simples: encorajar a criação e distribuição de livros eletrónicos. O lema é "quebrar as barras da ignorância e da iliteracia" visto que os seus voluntários tencionam continuar a propagar a literacia do público e o apreço pelo património literário, tal como as bibliotecas públicas começaram a fazer nos finais do século XIX.

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